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Receita libera segunda-feira consulta ao penúltimo lote de restituições Deputado pedetista eleito por São Paulo para a Câmara Federal cita lei dos Estados Unidos como exemplo para a mudança PMI da Petrobras adia votação do relatório para 18 de dezembro

05/11/2014 - 19:54 Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco

O deputado Marco Maia foi escolhido relator da CPMI da Petrobras (José Cruz/Agência Brasil) — O relator Marco Maia cita acordo pelo qual CPMI
não convocaria políticos José Cruz/Agência Brasil

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras marcou para 18 de dezembro a votação do relatório final do deputado Marco Maia (PT-RS). Na prática, a data representa prorrogação de um mês no prazo da CPMI, mas isso ainda precisa ser lido e aprovado no plenário do Congresso Nacional.

Na reunião desta quarta-feira (5), os membros da comissão decidiram também que, a partir do dia 17 deste mês, vão se reunir duas vezes por semana para agilizar a conclusão dos trabalhos. Vários requerimentos de convocação já foram aprovados e muitos depoentes ainda precisam ser ouvidos pela comissão. Para a próxima terça-feira (11), por exemplo, foi marcada a oitiva da diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, e do gerente de Contratos da Petrobras, Edmar Diniz de Figueiredo.

Hoje a CPMI aprovou também a convocação do empresário Márcio Bonilho, citado na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, após conversas com o doleiro Alberto Youssef sobre pagamento de propinas na Petrobras, e da ex-contadora de Youssef Meire Posa, que já depôs anteriormente na comissão. Outros empresários citados pela Polícia Federal como laranjas do esquema de corrupção também serão convocados pra falar aos parlamentares.

Um acordo firmado entre governistas e oposicionistas impediu a votação de requerimentos de convocação de pessoas ligadas a partidos políticos. Havia requerimentos para convocação do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), de outros membros do partido e de tesoureiros de outras legendas, como o do PT, João Vaccari Neto. “Tivemos um acordo pelo qual, em função do prazo exíguo, não trataríamos da convocação de ninguém da política. Portanto, incluem-se tesoureiros de partidos, dirigentes partidários e parlamentares”, disse Marco Maia, após reunião a portas fechadas com líderes partidárias da CPMI.

Os parlamentares também decidiram não votar a quebra dos sigilos fiscal e telefônico das empreiteiras citadas no esquema de corrupção, mas vão pedir informações a essas empresas, que terão dez dias para responder à comissão.

- Assuntos: CPMI da Petrobras, requerimentos, ANP, Operação Lava Jato, Polícia Federal

Novembro Azul: câncer de próstata atinge um a cada seis homens no Brasil

O diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Aguinaldo Nardi, explica a importância do diagnóstico precoce da doença e comenta a campanha de conscientização realizada durante todo este mês.

Depois do Outubro Rosa, campanha de conscientização sobre o câncer de mama, agora, é a vez do Novembro Azul, movimento conhecido mundialmente com objetivo de chamar a atenção para a saúde do homem, em especial para o câncer de próstata.No Brasil, o câncer de próstata é a segunda doença mais comum entre os homens, ficando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Estatísticas apontam que a cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa é de que, neste ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados no país.

Apesar dos dados preocupantes, quase metade dos brasileiros nunca foram ao urologista. Esse fato se deve, em parte, ao preconceito masculino em relação ao exame de toque que detecta a doença.

Para discutir o assunto e comentar a importância do Novembro Azul – que surgiu na Austrália, em 2003 – o Com a Palavra... entrevistou o diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e um dos coordenadores das ações do movimento em Brasília, Aguinaldo Nardi. Segundo ele, ainda há dificuldade de se realizar o exame de próstata pelo SUS, mas ele é imprescindível após os 50 anos de idade. A doença não apresenta sintomas, mas tem 90% de cura se diagnosticada a tempo.

Confira o áudio da entrevista.

Apresentação – Elisabel Ferriche e Luiz Cláudio Canuto